quinta-feira, 5 de julho de 2012

Raio e trovão

O que é mais perigoso: raio ou trovão?




Existem pessoas que só de verem nuvens negras se formando no céu já começam a tremer de medo de raios e trovões. Pode parecer exagero, mas quando se trata de raios, todo cuidado é pouco. No Brasil, de 2000 a 2009, 1.321 pessoas morreram atingidas por raios, segundo levantamento do Grupo de Eletricidade Atmosférica (Elat) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), divulgada em março deste ano. O balanço de 2010 aponta que 30 pessoas perderam a vida por causa de raios, estando a maior incidência na região Sudeste.

"O raio é perigoso porque é uma descarga elétrica, que ao atingir uma pessoa, ou cair próximo dela, pode ser fatal. Já o trovão é apenas o som proveniente do deslocamento de ar da passagem do raio", explica Gerson Santos, integrante do grupo de espetáculos Ciência em Show.

A descarga do raio é visível a olho nu, com trajetórias sinuosas e de ramificações irregulares. Este fenômeno produz um clarão conhecido como relâmpago. "Então se você escutar o trovão é sinal de que o raio não lhe atingiu", brinca Gerson.

Em dias de tempestades, a melhor forma de evitar ser atingido por estas descargas elétricas é manter distância de áreas descampadas, como praias, campos, botes, e não ficar embaixo de árvores. Em caso de impossibilidade de escapar destes locais, o recomendado é ficar abaixado e colocar a cabeça entre os joelhos, formando uma posição mais esférica e menos alta, tornando-se menos vulnerável aos raios. Construções com pára-raios e automóveis com os vidros fechados são os melhores locais para se proteger.